Mais de 50% dos homens apresenta algum grau de calvície acima dos 50 anos. Como regra geral, quanto mais cedo se inicia a queda capilar, mais severa tende a ser a calvície.. Alopécia androgenética (AAG) é o nome que se dá à calvície masculina, mas que ocorre também nas mulheres, com uma apresentação diferente. Este tipo de queda de cabelo tem origem genético-hormonal, ou seja, há um histórico familiar de resposta diferenciada ao hormônio masculino que se liga a receptores existente nos folículos (cabelos) de áreas específicas da cabeça e leva a uma alteração no ciclo do cabelo, transformando fios “normais” em fios mais finos, curtos e menos pigmentados, até fazer com que desapareçam completamente.
O real tratamento da calvície masculina inclui o tratamento tópico, uso oral de medicamentos e ou transplante capilar.
O implante capilar é o tratamento de escolha para os homens que desejam um resultado definitivo e se sentem desconfortáveis com a calvície. O procedimento é feito retirando-se fios da parte de trás da cabeça e transferindo-os, um a um, para a área calva, aumentando a densidade, ou seja, o que o transplante capilar faz é redistribuir os fios existentes no couro cabeludo da própria pessoa. Ao entender que o transplante capilar utiliza seu próprio cabelo, redistribuindo-o a partir de áreas de maior densidade (doadoras), fica mais fácil entender as possibilidades e limitações da cirurgia.
Com a técnica FUE os fios são retirados individualmente, deixando pequenos furinhos entre os fios que cicatrizam em poucos dias (cerca de 4 a 7 dias), evitando-se uma cicatriz linear na parte de trás da cabeça. a técnica FUT é a alternativa pois a cicatriz linear ficará escondida pelo cabelo mais comprido.
Após a queda dos fios transplantados serão necessárias mais cinco ou seis semanas até que ele volte a aparecer, isso porque o fio cresce no máximo 1 cm por mês, ou seja, até que ele chegue da raiz ao couro cabeludo e então atinja um comprimento evidente são necessários alguns meses (cerca de 4 a 6 meses).